sábado, 16 de maio de 2009

USO RACIONAL DA ÁGUA

Agência FAPESP – A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) publicaram a cartilha O uso racional da água no comércio, que está disponível para livre consulta na internet.
A publicação traz informações para ajudar no combate ao desperdício da água. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia para atender suas necessidades de consumo e higiene, sendo que no Brasil esse consumo quase dobra: 200 litros por pessoa.
O livreto é dividido em categorias como “Dicas de economia”, “Soluções ambientais”, “Caixa d’água”, “Recebimento de esgotos não domésticos”, “Medição individualizada”, “Como calcular o seu consumo” e “Entenda a sua conta de água”.
Um dos pontos destacados pela obra é o fato de que combater o desperdício e dar o destino correto à água deixaram de ser questões econômicas, passando a também ser um diferencial competitivo para as empresas modernas.
Nesse propósito, a cartilha aponta que, para atender empresas que buscam utilizar melhor a água em seus processos, reduzir custos e preservar o meio ambiente, a Sabesp lançou o Programa Sabesp Soluções Ambientais e o Programa de Uso Racional da Água (Pura) para o incentivo ao consumo consciente por meio de ações tecnológicas e mudanças culturais.
Na terça-feira (12/5), a Sabesp e a FAPESP assinaram um
acordo de cooperação para desenvolvimento de pesquisas aplicadas no setor de recursos hídricos e saneamento.
A cartilha está disponível em:
www.sabesp.com.br

3 comentários:

David Bastos disse...

É uma situação complicadíssima!!!
Acredito eu, que a maioria da população não tenha consciência dos danos que podem estar levando as gerações futuras.
Simples atitudes de todos no dia a dia e a responsabilidade social de empresas poderia reverter drasticamente esse quadro.
No entando, o egocentrismo humano nos impede de qualquer ação social, e a mentalidade capitalista, que visa somente cifras e lucros, cega o empresariado mundial.

Marcio Vasques disse...

Uma dúvida. A água não vai acabar mas a preocupação geral é que ela vai ficar mais cara porque terá que ser filtrada ? Outra preocupação seria porque o sistema de filtragem natural não vai dar vazão (evaporação e chuva) ? Outra coisa nas mudanças climáticas não seriam reações naturais e que teremos que nos adaptar, tipo quando se extinguiram os dinossauros ? Estou bancando o advogado do diabo pois começo a ver gente explorando esses temas de forma tão gananciosa como os que fazem com essa discussão exista destruindo o planeta !

Ana Cristina disse...

Marcio, suas interrogações são bem pertinentes, esperemos alguém para respondê-las tecnicamente, enquanto isso, sem a pretensão de ser a dona da verdade ou responder o que não sei, apenas confabulo comigo mesma algumas idéias sobre o desperdício e a preservação e penso que adaptações são feitas naturalmente quando envolve equilíbrio ambiental. O que foi o caso dos Dinossauros, e não acredito que seja o caso dos seres humanos. Afinal estamos mexendo com todo equilíbrio ecológico do planeta e a prova disso são as extinções existentes, tanto da flora quanto da fauna. Atitudes de proteção ambiental e preservação da natureza e seus bens são atitudes de alerta à população. TODOS nós, que temos acesso às informações como essa da Cartilha, sabemos da necessidade de cuidados com nossos bens naturais, porém ainda existem muitas pessoas que não tão nem aí para o problema e em geral, são as populações de baixa renda onde as informações não chegam precisamente. É uma questão de educação e sobrevivência. Penso que um dia a água pode escassiar tanto que venha a acabar sim... pq não?! Mudanças climáticas estão provando isso... e se não acabar será que poderemos ingerir a água existente? Nós brasileiros não temos o hábito da prevenção. Estamos sempre deixando pra resolver o problema depois que ele se instala. Li a cartilha e achei bem legal, já havia lido outros tipos, principalmente nas escolas,com uma linguagem mais simples, onde os professores tem trabalhado muito estes temas ambientais. É melhor pecar pelo excesso do que pela falta.